Aposentadoria por Fibromialgia

Fibromialgia dá direito a Aposentadoria?

Muita gente se pergunta se a Fibromialgia dá direito à aposentadoria. Primeiramente, ela é uma doença crônica que acomete milhões de pessoas ao redor do mundo inteiro. E quem sofre com o problema passa por muitos desafios diariamente e, por muitas vezes, sequer consegue realizar atividades do dia a dia normalmente.

Por isso, uma dúvida muito comum entre as pessoas, é se essa condição dá direito a aposentadoria. E existem alguns pontos a serem discutidos a respeito. Vamos tirar suas dúvidas sobre o tema. Além disso, te orientar sobre em quais casos e de que forma é possível ter acesso ao benefício.

Confira em vídeo o conteúdo do Aposentadorias Brasil a respeito do tema. Nós trouxemos uma reflexão a respeito da dificuldade de comprovação da doença.

Entendendo a Fibromialgia

Sobretudo, se trata de uma síndrome que causa dores nas articulações e musculares. Entre os sintomas estão a fadiga intensa e também distúrbios do sono. Além disso, pessoas com a doença também podem ter problemas com dificuldades de concentração, depressão e ansiedade. Inclusive, a intensidade pode mudar dependendo do caso.

E qual o “x da questão” sobre conseguir ou não o benefício nesse caso? Tudo isso é porque esta doença pode ser considerada imprevisível, onde muitas pessoas conseguem se manter no mercado de trabalho, todavia há casos onde isso não é possível. E o que categoriza uma aposentadoria por invalidez, é justamente a incapacidade de continuar exercendo as atividades de trabalho.

Vale ressaltar que esta patologia não deixa sinais físicos aparentes, como por exemplo inflamações, nem mesmo sai diretamente em exames médicos, já que se estende por tendões e articulações. Por isso, como falado em vídeo, é levado em conta o histórico médico do paciente para comprovar a Fibromialgia.

Então Fibromialgia dá Aposentadoria por invalidez?

E a resposta é sim. Todavia, como dissemos anteriormente, a comprovação pode ser bem complexa. Primeiramente, é extremamente importante ter laudo médico que comprove que a Fibromialgia, de fato, impede a pessoa de realizar as atividades profissionais. E este laudo deve ser feito por um médico especialista, como por exemplo um reumatologista, que poderá detalhar os sintomas, intensidade da dor e os impactos na qualidade de vida do paciente.

Além disso, é indispensável ser segurado do INSS, como também ter contribuído para o INSS. O tempo mínimo de contribuição é de 12 meses, o que pode ser dispensado a depender da gravidade da situação do trabalhador. E também, outro ponto chave é a comprovação da incapacidade de trabalho. Também se soma à lista de documentos: histórico médico com exames, consultas e tratamentos feitos para controlar sintomas da Fibromialgia.