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O Que Precisa Ter em um Laudo para o INSS?

Você sabe o que precisa ter em um laudo para o INSS? Ele é um documento indispensável no caminho de busca pela concessão de um benefício. Quando alguém enfrenta problemas de saúde que o impedem de trabalhar normalmente, buscar ajuda do INSS se torna uma necessidade. No entanto, para que esse processo tenha sucesso, é indispensável mostrar laudo médico que esteja bem estruturado. Dessa forma, muitos benefícios como a aposentadoria por invalidez, só são permitidos após a análise detalhada deste documento e outros.

Em primeiro lugar, é válido compreender que o laudo médico é uma base para avaliação da perícia do INSS. Portanto, ele deve ser claro, objetivo e completo. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que a falta de informações específicas pode causar o indeferimento do pedido.Logo, saber exatamente o que precisa estar em um laudo para o INSS aumenta bastante as chances de aprovação.

Ainda que o trabalhador tenha um diagnóstico fechado, se ele não for comprovado da maneira certa, pode ser desconsiderado. Com isso em mente, vou te explicar os principais elementos que um laudo médico precisa ter.

Você sabe o que precisar ter em um laudo para o INSS?

Antes de mais nada, é necessário lembrar que um laudo médico não é apenas um atestado. Ou seja, tem que ter detalhes mais profundos sobre a condição de saúde do paciente, e não apenas falar do afastamento. Assim sendo, a primeira coisa que deve estar é a identificação completa do paciente, com nome completo, CPF, RG e data de nascimento. Além disso, é fundamental que o laudo tenha a identificação do profissional que o emitiu. Isso inclui nome completo, número do CRM, especialidade médica e também o carimbo do profissional. Desse modo, se consegue a validade legal do documento e o necessário para o INSS.

Outro ponto essencial é a descrição clara do histórico do caso clínico do paciente. A partir disso, o perito do INSS pode entender o contexto da questão de saúde.. Isto é, é preciso explicar há quanto tempo o paciente apresenta os sintomas, se houve piora e quais tratamentos foram realizados até o momento. Na sequência, o laudo deve apresentar o código CID (Classificação Internacional de Doenças). Esse detalhe ajuda a demonstrar que o médico utilizou critérios técnicos reconhecidos internacionalmente.

Posteriormente, o documento deve descrever as limitações funcionais do paciente de forma detalhada. Por exemplo, é preciso explicar como a condição afeta a capacidade de trabalhar. Se for o caso, deve dizer se há restrições permanentes ou temporárias. Além de tudo isso, o laudo deve conter a indicação clara do tempo de afastamento necessário. Em casos de aposentadoria por invalidez, o médico deve deixar explicado que a pessoa está incapaz de exercer qualquer atividade de trabalho definitivamente.

Tenha atenção para um laudo eficiente

Mesmo que o conteúdo esteja correto, a forma como ele é apresentado também afeta muito na decisão do INSS. Inclusive, é recomendável que o laudo evite afirmações vagas. Com isso, aumenta a confiança do perito na validade do documento. Vale lembrar que, sempre que possível, o médico deve anexar exames complementares ao laudo. Como por exemplo radiografias, laudos laboratoriais, exames diversos e outros documentos que comprovem o diagnóstico. Além de fortalecerem a afirmação, esses anexos demonstram o cuidado médico na análise do caso.

Por outro lado, o paciente também deve estar pronto para a perícia médica agendada pelo INSS. Mesmo com um laudo bem feito, o parecer do perito pode não ser favorável. No entanto, quando o laudo está bem estruturado, ele serve como um apoio importante. Outro fator é o prazo de validade do laudo. Geralmente, o INSS considera documentos com até 90 dias como válidos para perícia. Portanto, mostrar um laudo muito antigo pode prejudicar o andamento do processo. Por esse motivo, recomenda-se que o laudo seja emitido o mais próximo possível da data da perícia.

Além disso, é importante saber que o laudo pode ser emitido por médico da rede pública ou privada. Não há obrigatoriedade de que seja um profissional do SUS. Apesar disso, é preciso garantir que o médico tenha registro válido e especialidade no problema de saúde apresentado. Sobretudo, o laudo deve transmitir segurança técnica. Quando isso acontece, o INSS tem mais chances de aceitar o pedido. Por essa razão, não se deve diminuir a importância de um documento bem feito.

O estilo de vida pós aposentadoria pede ajustes

Então concluímos que…

Conforme falamos, o laudo médico é um dos documentos mais importantes para quem busca direito a um benefício no INSS. Muito mais do que um simples atestado, ele precisa ter informações detalhadas e atualizadas. Só assim, é possível garantir uma análise justa e eficiente por parte da perícia.

Em suma, um laudo bem feito pode ser o diferencial entre a aprovação e a negativa do benefício. Mesmo diante de uma condição de saúde clara, a documentação técnica é o que sustenta a solicitação. Assim, investir na forma correta do laudo é um passo indispensável para quem precisa do suporte do INSS.

Rafaela dos Santos
Autora

Rafaela dos Santos

Rafaela dos Santos é uma habilidosa criadora de conteúdo e especialista em marketing dedicada a educar e envolver o público por meio de conteúdo esclarecedor em blogs e vídeos.